O que acontece com Jenson Button?

Primeira prova do ano e vitória de Jenson Button. Tudo levava a crer que ele e a equipe McLaren seriam aqueles a serem batidos na temporada 2012 da Fórmula 1. Depois disso, o inglês entrou em um declínio no campeonato e está completamente perdido na atual temporada 2012.

"Eu não tenho a mínima ideia do que fazer no momento e cada vez que temos boas ideias elas parecem não fazer qualquer progresso. Eu amo guiar um carro de Fórmula 1, por isso estou sempre confiante cada vez que entro em um, mas depois de duas voltas não há o mínimo de aderência. Definitivamente meu problema não é com os pneus. Eu sou a única pessoa que não consegue guiar com esses pneus? Não, é impossível", lamentou o inglês.

Vale lembrar que Button é um dos que mais sabem lidar com o desgaste dos pneus. Além desse fato, ele tem um carro competitivo nas mãos e não é nem sombra daquele piloto que foi campeão em 2009 e vice em 2011. Atualmente ele é o oitavo colocado no campeonato, enquanto Lewis Hamilton, companheiro de equipe, é o líder.

Afinal, o que está acontecendo com Jenson Button nesta temporada?

Tempo para reação ainda tem, foram sete provas até o momento e a próxima etapa será dia 24/06 com o GP da Europa.

Cuidado! De repente, um muro à sua frente

Nesse fim de semana será disputado o Grande Prêmio do Canadá de Fórmula 1. Costumeiramente se tem uma boa corrida no circuito Gilles Villeneuve, em Montreal.

E um dos seus grandes atrativos é um muro localizado na reta dos boxes. Isso mesmo, um muro. Esse muro vem logo após uma chicane que leva para a linha de chegada. O piloto vive um dilema ali, pois se sai muito devagar dessa chicane, passa longe do muro mas perde tempo e se sai muito rápido dela, a chance de bater nesse muro é grande e adeus corrida. Por isso, costuma "atrair" muitos pilotos desprevenidos.

Na temporada de 1999, por exemplo, três campeões mundiais foram vítimas desse muro. Michael Schumacher, Damon Hill e Jacques Villeneuve. E Ricardo Zonta também fez uma paticipação especial no local.

Veja um vídeo mostrando como o Muro dos Campeões é "tão querido" pelos pilotos:

E em 2012, será que algum piloto vai querer escrever seu nome na história do muro? O Muro dos Campeões já faz parte da história.

A tradição de Mônaco e o recorde histórico

Seis corridas e seis vencedores diferentes, algo inédito na Fórmula 1. Dessa vez foi Mark Webber que teve a honra de subir no lugar mais alto do pódio. O piloto da Red Bull dominou desde o início e sempre esteve acompanhado por Nico Rosberg, que terminou em segundo.

Fernando Alonso terminou em terceiro, após uma corrida marcada pelo bom equilíbrio da Ferrari. Em quarto ficou Sebastian Vettel, que fez boa estratégia largando da nona posição. Lewis Hamilton e Felipe Massa chegaram logo atrás deles, em quinto e em sexto.

Bruno Senna teve uma atuação correta e sem erros, e terminou em décimo lugar, somando um ponto. Na frente dele, do sétimo ao nono lugares, ficaram Paul di Resta, Nico Hulkenberg e Kimi Raikkonen.

Durante a prova houve a expectativa de chuva, coisa que não aconteceu. Quase no fim, uma garoa deixou o asfalto um tanto escorregadio e isso juntou o pelotão dos seus primeiros colocados. Mas numa pista de ultrapassagens complicadas, ninguém tentou dar o bote.

Os seis primeiros foram separados por poucos segundos, mas em nenhum momento houve disputas reais na pista.

Em um começo de campeonato marcado pelo equilíbrio, Alonso tem a liderança do campeonato com 76 pontos. Em seguida estão os dois pilotos da Red Bull, Sebastian Vettel e Mark Webber, ambos com 73 pontos.

Foi uma prova sem emoções, mas valeu pelo recorde de seis pilotos diferentes vencerem no começo do campeonato e também valeu por ser Mônaco.

30 anos sem Gilles

Em 67 corridas disputadas, Gilles Villeneuve venceu apenas seis e nunca sentiu o gosto de ser campeão mundial. Mas, exatos 30 anos depois de sua morte, o canadense continua figurando entre os grandes nomes do automobilismo em todos os tempos. Seu estilo arrojado ainda é lembrado pelos fãs, especialmente os torcedores da Ferrari.

Campeão mundial de Fórmula 1 de 1997, Jacques Villeneuve fez nesta terça-feira uma exibição com a Ferrari usada pelo pai Gilles na temporada de 1979. No dia 8 de maio, há 30 anos, Gilles morreu num acidente nos treinos para o GP da Bélgica de 1982, em Zolder.

Infelizmente não presenciei Gilles, mas ainda bem que existem relatos de pessoas que acompanharam a trajetória dele e também vídeos capazes de mostrar sua habilidade.

Há 18 anos...

1 de maio de 1994, feriado do Dia do Trabalho. Era domingo pela manhã e o Brasil parava na frente da televisão na expectativa de mais um triunfo de seu ídolo, Ayrton Senna. A corrida começa e após sete voltas uma curva traiçoeira mudou a história do esporte. Quando a Williams de Ayrton Senna passou reto na Tamburello a mais de 300km/h, o Brasil desta vez parou na esperança de receber boas notícias. Notícias que chegaram horas depois, mas foram as piores possíveis.

Há 18 anos, Ayrton Senna deixava as pistas e entrava definitivamente para a história do esporte brasileiro e mundial. Sua trágica morte, na curva Tamburello, em Imola, deixou todo o país em estado de choque.

A grande maioria das pessoas se lembra o que estava fazendo naquele domingo.

Ele tinha orgulho de ser brasileiro, demonstrava esse orgulho a cada corrida e isso o fez se tornar um ídolo, um herói.

Olhem abaixo o vídeo da primeira vitória de Senna no Brasil, em 1991.

Confiram como foi o final do GP do Japão em 1988, corrida que deu ao brasileiro o primeiro título mundial de Fórmula 1.

Ayrton Senna, eterno.

Australiano voador

Olha o cara de novo. O australiano Will Power confirmou o favoritismo e larga na pole da etapa de São Paulo da Indy, no Anhembi. Ele dominou a disputa e fechou com 1min21s4045. Ao seu lado, na primeira fila, está o atual campeão, o escocês Dário Franchitti, com 1min21s4485. O melhor brasileiro no grid é Tony Kanaan, que largará em 12º lugar.

Rubens Barrichello, mais uma vez não conseguiu passar da primeira fase e vai largar em 13º. Hélio Castroneves teve dificuldades com seu carro porque o carro precisou ser remontado após a batida no treino livre da manhã, ficou só com o 20º lugar. E a outra brasileira na prova, Bia Figueiredo, estreando na Andretti, sai em 21º lugar.

Veja como ficou a classificação para prova de amanhã:

1. Will Power (AUS/Penske)
2. Dario Franchitti (ESC/Ganassi)
3. Scott Dixon (NZL/Ganassi)
4. James Hinchcliffe (CAN/Andrett)
5. Ryan Hunter-Reay (EUA/Andretti)
6. Justin Wilson (GBR/Dale Coyne)
7. Graham Rahal (EUA/SC-Ganassi)
8. Mike Conway (GBR/AJ Foyt)
9. Josef Newgarden (EUA/Fisher-Hartman)
10. Ryan Briscoe (AUS/Penske)
11. Marco Andretti (EUA/Andretti)
12. Tony Kanaan (BRA/KV)
13. Rubens Barrichello (BRA/KV)
14. EJ Viso (VEN/KV)
15. JR Hildebrand (EUA/Panther)
16. Charlie Kimball (EUA/NN-Ganassi)
17. Simon Pagenaud (FRA/Schmidt-Hamilton)
18. James Jakes (GBR/Dale Coyne)
19. Sebastien Bourdais (FRA/Dragon)
20. Hélio Castroneves (BRA/Penske)
21. Bia Figueiredo (BRA/Andretti)
22. Ed Carpenter (EUA/Ed Carpenter)
23. Simona de Silvestro (SUI/HVM)
24. Oriol Servia (ESP/Dreyer Reinbold)
25. Katherine Legge (GBR/Dragon)
26. Takuma Sato (JPN/Rahal-Letterman-Laningan)

É o amor (?)

Olha ele aí novamente, sempre nos noticiários. Desta vez é para um noivado, noivado dele. Pois é, Bernie Ecclestone anunciou em um evento na Inglaterra que irá se casar com a advogada Fabiana Flosi.

" Estamos noivos e não irá levar muito tempo para o casamento. Nos damos muito bem e estamos muito felizes", disse ele ao jornal inglês Daily Mail.

De acordo com o jornal, o anel de noivado custou cerca de 100 mil libras (por volta de R$ 300 mil). Os dois se conheceram durante o GP do Brasil de 2009.

"Devo dizer que não tenho problemas em casa e ela tem sorte de ter a mim. Nós estamos juntos há dois anos e o que torna isso melhor é que Fabiana tem um ótimo senso de humor. E quando se vive comigo, é preciso ter senso de humor", disse o chefão da Fórmula 1.

Bernie Ecclestone tem 81 anos e Fabiana Flosi tem 35 anos de idade. E esse será o terceiro casamento do dirigente.

Vamos ver no que vai dar.

Alonso na frente

A Ferrari anunciou a programação para os testes de meio de temporada da Fórmula 1, que serão realizados entre os dias 1 e 3 de maio no circuito de Mugello. Nisso quem levou a melhor, de novo, foi Fernando Alonso.

O espanhol terá a oportunidade de guiar o carro italiano por dois dias (dia 1 e dia 3), enquanto isso, Felipe Massa terá a oportunidade de pilotar o carro apenas no segundo dia de sessões (dia 2).

Esses treinos são raros durante a temporada, então é momento das equipes aproveitarem ao máximo porque vem aí a parte européia do campeonato e é onde se decide o mundial.

A equipe italiana busca um crescimento para que possa empolgar seus torcedores na temporada 2012. Em quatro corridas, a Ferrari foi vista como uma equipe mediana e até a vitória de Alonso no GP da Malásia foi tão inesperada que os mecânicos disseram que foi mágica. Nada como treinar em casa (a pista de Mugello pertence à Ferrari) para ver se consegue dar um salto de qualidade.

Lembrando que após os testes em Mugello, o campeonato segue com o GP da Espanha, no dia 13 de maio.

A volta de Vettel

Quatro corridas em 2012 e quatro vencedores diferentes. Sebastian Vettel venceu o Grande Prêmio do Bahrein, realizado na manhã deste domingo e com isso, assumiu a liderança do campeonato.

O alemão fez uma corrida consistente e só perdeu a liderança quando foi para o pit stop. Vitória justa. Já Webber está se mostrando muito regular, pela quarta vez chegou em quarto. A Red Bull mostrou uma evolução importante para o resto do campeonato.

A grande surpresa positiva foi a Lotus. Uma ótima corrida de seus pilotos com Raikkonen chegando em segundo e Grosjean terminando em terceiro. A equipe mostrou autoridade na corrida.

A surpresa negativa foi a Mercedes. Schumacher largando em 22º até que fez uma boa corrida terminando em 10º. Já Rosberg chegou como favorito, largou em quinto e em nenhum momento se mostrou competitivo, tá certo que chegou na quinta posição mas pela expectativa deixou a desejar.

A decepção foi a McLaren. Seus pilotos desapareceram na corrida e ainda para ajudar os pit stops foram horríveis. Hamilton largou em segundo, terminou em oitavo e Button largou em quarto e preferiu abandonar na última volta. A McLaren esteve tão ruim que ficou brigando por posições com a Ferrari. Ferrari que fez o que já era esperado, lutou para marcar pontos. E finalmente Massa pontuou com a nona colocação.

A Sauber não conseguiu fazer uma boa prova e passou despercebida pelo público. E vale destacar a boa corrida que fez Paul di Resta, mostrando-se competitivo e com uma boa estratégia terminou em sexto.

Confira a classificação final do GP do Bahrein após 57 voltas:

1- Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1h35m10s990
2 - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) – a 3s333
3 – Romain Grosjean (FRA/Lotus) – a 10s194
4 – Mark Webber (AUS/Red Bull) – a 38s788
5 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) – a 55s460
6 – Paul di Resta (ESC/Force India) – a 57s543
7 – Fernando Alonso (ESP/Ferrari) – a 57s803
8 – Lewis Hamilton (ING/McLaren) – a 58s984
9 – Felipe Massa (BRA/Ferrari) a 1m04s999
10 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 1m11s490
11 - Sergio Perez (MEX/Sauber) – a 1m12s702
12 – Nico Hulkenberg (ALE/Force India) – a 1m16s539
13 – Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso) – a 1m30s334
14 – Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) – a 1m33s723
15 – Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso) – a 1 volta
16 – Vitaly Petrov (RUS/Caterhamt) – a 1 volta
17 – Heikki Kovalainen (FIN/Caterham) – a 1 volta
18 – Jenson Button (ING/McLaren) – a 2 voltas
19 – Timo Glock (ALE/Marussia) - a 2 voltas
20 – Pedro de la Rosa (ESP/HRT) – a 2 voltas
21 – Narain Karthikeyan (IND/HRT) – a 2 voltas
22 – Bruno Senna (BRA/Williams-Renault) – a 3 voltas
Pastor Maldonado (VEN/Williams) - a 32 voltas
Charles Pic (FRA/Marussia) - a 33 voltas

Festa alemã na China

Depois de semanas de inatividade, o blog está de volta. E volta com festa de Nico Rosberg, afinal foi a primeira vitória do alemão na Fórmula 1.

Particularmente não acreditava em vitória da Mercedes, já que o desgaste dos pneus era muito esperado na equipe alemã. Nos treinos durente o ano a equipe se mostrava muito bem e não foi diferente na China, mas na corrida que era o ponto fraco. Mas Nico Rosberg mostrou competência e autoridade para liderar a maior parte da prova e vencer seu primeiro GP e com apenas duas paradas nos boxes. Michael Schumacher vinha bem, estava em segundo, até fazer o pit stop quando a Mercedes errou na colocação de um pneu e o alemão teve que abandonar algumas curvas depois de sair dos boxes.

Como já era esperado, a McLaren fez uma boa corrida ganhando posições, apesar de terem tido problemas. Hamilton acabou perdendo cinco posições no grid por trocar o câmbio e mesmo assim chegou em terceiro. Já Button almejava a liderança da prova até que a McLaren errou no pit stop do inglês. Sem esse erro, talvez ele brigasse com Nico pela liderança, mas acredito que não iria conseguir a ultrapassagem.

A Red Bull está bem abaixo do que foi no ano passado, mas Vettel mostrou que tem competência, apesar de ter largado em 11º e perder posições na largada, chegou a estar em segundo e brigou pelo pódio até o final, chegando em quinto. Mark Webber não fez uma corrida espetacular, mas sempre esteve na parte de cima da classificação. Terminou em quarto.

A Ferrari mostrou que tem um carro ruim. Os pilotos ficam reféns dessa máquina vermelha. Alonso terminou onde começou, em nono. Já Massa tentou uma estratégia de ficar o maior tempo possível na pista, mas de nada adiantou. O brasileiro terminou em 13º e segue sem pontuar na temporada.

Destaque para a Williams. Seus pilotos fizeram uma corrida segura e os dois carros pontuaram. Bruno Senna chegou em sétimo e Maldonado chegou em oitavo.

 
Confira a classificação final do GP da China, após 56 voltas:

1 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1h36m26s929
2 - Jenson Button (ING/McLaren) - a 20s626
3 - Lewis Hamilton (ING/McLaren) - a 26s012
4 - Mark Webber (AUS/Red Bull) - a 27s924
5 - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - a 30s483
6 - Romain Grosjean (FRA/Lotust) - a 31s491
7 - Bruno Senna (BRA/Williams) - a 34s597
8 - Pastor Maldonado (VEN/Williams) - a 35s643
9 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 37s256
10 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - a 38s720
11 - Sergio Perez (MEX/Sauber) - a 41s066
12 - Paul di Resta (ESC/Force India) - a 42s273
13 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 42s779
14 - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) - a 50s573
15 - Nico Hulkenberg (ALE/Force India) - a 51s213
16 - Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso) - a 51s756
17 - Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso) - a 1min03s156
18 - Vitaly Petrov (RUS/Caterham) - a 1 volta
19 - Timo Glock (ALE/Marussia) - a 1 volta
20 - Charles Pic (FRA/Marussia) - a 1 volta
21 - Pedro de la Rosa (ESP/HRT) - a 1 volta
22 - Narain Karthikeyan (IND/HRT) - a 2 voltas
23 - Heikki Kovalainen (FIN/Caterham) - a 3 voltas
Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 43 voltas

Melhor volta
Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - 1m39s960, na 40ª

A próxima etapa do campeonato está marcada para o dia 22/04 com o GP do Bahrein.

Triunfo de Helinho

Quem foi ver Barrichello acabou vendo o triunfo de outro brasileiro: Helio Castroneves.

Helio Castroneves, da Penske, venceu o Grande Prêmio de Saint Petersburg, nos Estados Unidos, e quebrou o jejum de vitórias, que durava desde 2010, na Fórmula Indy.

Castroneves conseguiu superar Scott Dixon (Ganassi), que também optou por fazer duas paradas, e esteve durante um bom tempo da prova na liderança da corrida. No entanto, na última parada do neozelandês, o brasileiro assumiu a ponta e não a deixou escapar até o final da competição. Ryan Hunter-Reay (Andretti) também perdeu a posição para Castroneves nos boxes e cruzou a linha de chegada em terceiro.

Os outros brasileiros na corrida não foram bem. O estreante Rubens Barrichello, que largou na 13ª posição, acabou terminando na modesta 17ª colocação, depois de uma apresentação discreta. Companheiro de equipe de Rubinho na KV, Tony Kanaan não conseguiu terminar a corrida depois de sofrer com um problema no carro. O piloto foi obrigado a deixar a prova no início.

Todos contra Cacá

O atual campeão Cacá Bueno venceu a corrida após conquistar a primeira posição na largada e administrar a ponta.

Thiago Camilo chegou em segundo e Ricardo Maurício completou o pódio em Interlagos.

Com o domínio do tetracampeão na liderança, a briga ficou para os outros lugares no pódio. Khodair se manteve durante boa parte da prova na segunda colocação, mas caiu de rendimento no final e foi superado por Thiago Camilo e Ricardo Maurício. Átila Abreu também entrou na briga e chegou a ocupar a terceira posição, porém foi apenas o quinto na classificação.

Mágica na Malásia

Nem o mais otimista dos ferraristas podia imaginar uma vitória da Ferrari na Malásia. Em condições normais o favoritismo era da McLaren, mas a tão falada chuva malaia chegou bem na hora da corrida e com isso, a loteria entrou em jogo.

No momento da largada, a chuva aumentou de intensidade na região do autódromo, o que provocou um começo de prova movimentado.

Largando na pole, Hamilton manteve a ponta enquanto Button seguiu em segundo. Após boas performances no treino classificatório, o alemão Michael Schumacher e o francês Romain Grosjean se tocaram logo no começo da corrida. Desta forma, o australiano Mark Webber saltou para a terceira colocação, seguido pelo alemão Sebastian Vettel, seu companheiro de equipe.

Na sétima volta, o Safety Car entrou na pista em função da intensa chuva. Duas voltas depois, a bandeira vermelha interrompeu a corrida. Foram mais de 50 minutos de espera até a relargada.

Na volta 15, Hamilton e Alonso foram aos boxes praticamente juntos. O britânico perdeu muito tempo na parada e o piloto da Ferrari aproveitou para voltar à frente. Na tentativa de superar o indiano Narain Karthikeyan, da Hispania, Button tocou no carro do adversário, danificou o bico e precisou retornar aos boxes.

Alonso chegou a abrir uma vantagem de mais de sete segundos na liderança, mas, com a pista cada vez mais seca, Perez passou a diminuir a diferença. Na volta 40, o espanhol parou para colocar pneus slick, Perez foi aos boxes na volta seguinte e retornou atrás do piloto da Ferrari. Hamilton também trocou os compostos e voltou em terceiro.

Depois de alcançar o sexto lugar, Bruno Senna administrou a posição. Na 48ª volta, Vettel tocou em um carro da Hispania e estourou o pneu traseiro esquerdo. Colado em Alonso a seis voltas do final, Perez perdeu o traçado e o espanhol respirou. O mexicano voltou a se aproximar, mas não conseguiu superar o ferrarista.

Corrida marcada pela mágica de Alonso, determinação de Perez e superação de Bruno Senna, após incidente na 1ª volta.

A próxima etapa do mundial está marcada para o dia 15/04 com o GP da China.

Confira o resultado final do GP da Malásia:

1 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 2h44min51s812
2 - Sergio Perez (MEX/Sauber) - a 2s263
3 - Lewis Hamilton (ING/McLaren) - a 14s591
4 - Mark Webber (AUS/Red Bull) - a 17s688
5 - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) - a 29s456
6 - Bruno Senna (BRA/Williams) - a 37s667
7 - Paul Di Resta (ESC/Force India) - a 44s412
8 - Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso) - a 46s985
9 - Nico Hulkenberg (ALE/Force India) - a 47s892
10 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 49s996
11 - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - a 1min15s527
12 - Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso) - a 1min16s826
13 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 1min18s593
14 - Jenson Button (ING/McLaren) - a 1min19s719
15 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 1min39s319
16 - Vitaly Petrov (RUS/Caterham) - a 1 volta
17 - Timo Glock (ALE/Marussia) - a 1 volta
18 - Heikki Kovalainen (FIN/Caterham) - a 1 volta
19 - Pastor Maldonado (VEN/Williams) - a 2 voltas
20 - Charles Pic (FRA/Marussia) - a 2 voltas
21 - Narain Karthikeyan (IND/Hispania) - a 2 voltas
22 - Pedro de la Rosa (ESP/Hispania) - a 2 voltas

Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - a 11 voltas
Romain Grosjean (FRA/Lotus) - a 52 voltas

Senna

Ayrton Senna emocionou o Brasil durante toda a sua carreira, interrompida precocemente por um acidente fatal sofrido no dia 1 de maio de 1994, no Grande Prêmio de San Marino.

Neste 21 de março, uma das maiores lendas da história do automobilismo mundial, completaria 52 anos de vida.

Ayrton Senna continua sendo até hoje a maior referência do automobilismo brasileiro e um dos principais mitos do esporte a motor mundial.

Para sempre Senna!

Um início diferente e justo

O inglês Jenson Button, da McLaren, venceu o Grande Prêmio da Austrália, prova que iniciou a temporada 2012 da Fórmula 1. Vitória essa que foi conquistada com muita autoridade.

O alemão Sebastian Vettel, da Red Bull, terminou na segunda colocação e o inglês Lewis Hamilton, da McLaren, completou o pódio.

A largada foi bem movimentada. Logo nos primeiros metros de disputa, Button tomou a liderança do compatriota e companheiro de equipe Lewis Hamilton. O alemão Michael Schumacher fez uma boa largada e subiu para o terceiro lugar.

Em uma largada catastrófica, o australiano Mark Webber caiu para a nona colocação e o francês Grosjean, que conseguiu o terceiro posto do grid de largada de forma surpreendente, viu sua corrida terminar logo na segunda volta. Na briga pela sexta colocação, a Lotus do francês e a Williams de Maldonado se tocaram. O europeu levou a pior e deixou a prova de maneira precoce.

Desta forma, o alemão Nico Rosberg tomou o quarto lugar, seguido pelo compatriota Sebastian Vettel. O venezuelano Pastor Maldonado ficou em sétimo e iniciou uma prova marcada pela agressividade.

Depois de decepcionar e ficar fora da briga pela pole, os pilotos da Ferrari surpreenderam na largada. Enquanto o espanhol Fernando Alonso subiu para a oitava colocação, o brasileiro Felipe Massa saltou para a 10ª posição. Já Bruno Senna foi tocado pela Toro Rosso do australiano Daniel Ricciardo em uma confusão envolvendo outros carros e acabou prejudicado, logo na primeira curva.

Na 36ª volta, os dois pilotos da McLaren foram aos boxes praticamente ao mesmo tempo. A Caterham do russo Vitaly Petrov teve problemas, parou na pista e provocou a entrada do safety car. A situação favoreceu Sebastian Vettel, que aproveitou para fazer um pit-stop e conseguiu voltar no segundo lugar, à frente de Hamilton.

Os brasileiros estavam longe até mesmo do pelotão intermediário e, na 47ª volta, protagonizaram um acidente, para não dizer "momento pastelão". Na briga pela posição, Bruno e Felipe se tocaram, a ponto de os dois carros andarem engalfinhados por alguns instantes. O ferrarista abandonou logo em seguida, enquanto o piloto da Williams chegou a continuar na corrida após fazer uma parada, mas não por muito tempo.

Button conseguiu abrir uma vantagem segura em relação a seus perseguidores. Vettel, Hamilton e Webber se mantiveram próximos uns aos outros, mas não houve mudança de posição. Na última volta, Maldonado perdeu o traçado após tocar na zebra e bateu forte no muro. O finlandês Kimi Raikkonen, em sua volta à Fórmula 1, terminou no sétimo lugar.

A próxima prova está marcada para 25 de março com o GP da Malásia.

Confira o resultado final do GP da Austrália:

1 - Jenson Button (ING/McLaren) - 1h34min09s565 em 58 voltas
2 - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - a 2s139
3 - Lewis Hamilton (ING/McLaren) - a 4s075
4 - Mark Webber (AUS/Red Bull) - a 4s547
5 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 21s565
6 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - a 36s766
7 - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) - a 38s014
8 - Sergio Perez (MEX/Sauber) - a 39s458
9 - Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso) - a 39s556
10 - Paul Di Resta (ESC/Force India) - a 39s737
11 - Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso) - a 39s848
12 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 57s642
13 - Pastor Maldonado (VEN/Williams) - a 1 volta
14 - Timo Glock (ALE/Marussia) - a 1 volta
15 - Charles Pic (FRA/Marussia) - a 5 voltas
16 - Bruno Senna (BRA/Williams) - a 6 voltas

Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 12 voltas
Heikki Kovalainen (FIN/Caterham) - a 20 voltas
Vitaly Petrov (RUS/Caterham) - a 24 voltas
Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 48 voltas
Romain Grosjean (FRA/Lotus) - a 57 voltas
Nico Hulkenberg (ALE/Force India) - a 58 voltas
Narain Karthikeyan (IND/HRT) - não classificado
Pedro de la Rosa (ESP/HRT) - não classificado

Ecclestone e seus pitacos

A Ferrari se prepara para iniciar a temporada 2012 da Fórmula 1 tendo como pilotos o espanhol Fernando Alonso e o brasileiro Felipe Massa, que encara seu último ano de contrato com a equipe de Maranello. Para Bernie Ecclestone, o polonês Robert Kubica estaria no lugar de Massa. "Acho que, para a Ferrari, é uma questão de alternativas. Entre aqueles que estão disponíveis, quem é melhor do que Massa?", questionou.

O polonês Robert Kubica segue em recuperação de um grave acidente que sofreu no ano passado, durante a disputa de um rali. No entanto, Ecclestone, dirigente máximo da Fórmula 1, declarou que o piloto estaria na Ferrari não fosse o incidente.

"Acredito muito que Robert Kubica estaria na Ferrari agora, caso não tivesse tido aquele horrível acidente de rali há um ano", opinou Ecclestone. O polonês sofreu diversas lesões, que afetaram sobretudo seu lado direito, durante a disputa do Rali di Andora, na Itália, em fevereiro do ano passado. Desde então, Kubica faz tratamento para retornar às pistas.

A verdade é que este ano é muito decisivo para o futuro de Felipe Massa na Ferrari. O brasileiro terá que mostrar um ótimo desempenho com o carro de Maranello, caso queira continuar na equipe. E não podemos esquecer que a Ferrari terá que dar condições para que os seus pilotos façam um ótimo papel dentro das pistas.

Poucas conclusões

Neste domingo, chegaram ao fim os testes da pré-temporada 2012 da Fórmula 1. Parece que cada ano que passa, esses testes vão perdendo a graça de acompanhar. Infelizmente, por culpa da FIA que fica criando regulamentos idiotas, temos cada vez menos dias para que as equipes façam os preparativos para o início da temporada. Diminuem o número de testes por causa de economia para as equipes. Não dá para entender.

Estão criando regulamentos para fazer com que a Fórmula 1 seja o único esporte onde será proibido treinar.

Poucas conclusões podem ser tiradas após esses testes. Red Bull continua com o favoritismo de sempre, apesar de não dominar os treinos. A McLaren parece ser um adversário forte na luta pelo título, mesmo não tendo ficado à frente nos testes. A Ferrari parece estar perdida neste momento e tudo leve a crer que irá remar igual ao ano passado. Isso é um grande problema ao Felipe Massa.

A Mercedes não vem demonstrando evolução, ao contrário de Lotus que, pelo menos na pré-temporada, mostrou um crescimento que leva ânimo para a equipe. Equipes como Force India, Sauber e Toro Rosso até que andaram razoavelmente bem, mas é cedo para apostar em grandes evoluções. A Williams parece que vai sofrer esse ano, um pouco menos do que a temporada passada, por causa do motor Renault, mas se chegar nos pontos é vitória.

Sobraram as três piores equipes do grid. Caterham, HRT e Marussia. Das três a Caterham é a menos pior, é a que tenta chegar mais próximo da Williams. Já HRT e Marussia irão fazer uma disputa muito boa para ver quem fica em último no campeonato. Assim como em 2011, serão as piadas da temporada.

Rubens Barrichello e o descobrimento da América

Era apenas questão de tempo e finalmente Rubens Barrichello faz parte da Fórmula Indy. O brasileiro anunciou, nesta quinta-feira, que vai disputar a temporada de 2012 na Fórmula Indy pela equipe KV Racing, na qual realizou testes de pré-temporada.

"Essa é uma nova fase muito feliz e não era esperada, realmente do fundo do meu coração. Quando o Tony me convidou para os testes, fui com a cabeça aberta, tentando me divertir, mas não tinha em mente o que iria acontecer nas próximas dez voltas. Foi um sentimento único, um carro muito diferente e eu me adaptei rápido. A partir daí, com todo o entrosamento com o time, o desenvolvimento do carro, é que as coisas realmente começaram a tomar um rumo muito diferente e no final daquele mesmo dia eu recebi o convite para ser piloto da KV", revelou o piloto.

Barrichello disputará a temporada completa da Indy, inclusive os ovais. A esposa, Silvana, era contra o brasileiro pilotar nestes circuitos, mas foi convencida pelo mesmo.

Será uma grande experiência para Rubens, mesmo tendo participado de dezenove temporadas na Fórmula 1. Ele só tem a ganhar e a categoria também. Não acredito que brigue pelo título, mas talvez por algumas vitórias.

Sorte Barrichello.

Schumacher e Senna: 20 anos depois

Era GP da França de 1992, circuito de Magny Cours. Michael Schumacher era um piloto novato, enquanto Ayrton Senna já tinha três títulos na bagagem. A prova ficou marcada pelo incidente entre os dois pilotos, dentro e fora da pista. Os carros dos dois se colidiram e Ayrton chamou o alemão para uma conversa. Depois de vinte anos, Schumacher resolveu falar sobre o assunto e revelar o conteúdo da conversa.

"Foi sim uma discussão interessante. Sem dúvida, a culpa pelo que aconteceu ali foi minha. Como já tínhamos tido algumas discussões no início daquele ano, e eu havia reclamado não só para ele, mas também para a mídia, o principal motivo de ele ter vindo falar comigo foi para pedir que, se tivéssemos algum problema no futuro, deveríamos conversar pessoalmente, e não reclamar para a imprensa. E ele estava certo: nem tudo pertence à mídia", afirmou Schumacher.

O caso foi lembrado pelo alemão durante a campanha "Senna Tri. Uma conquista inspira a outra", realizada pelo Instituto Ayrton Senna. Schumacher respondeu a perguntas de internautas, enviadas por meio de redes sociais, sobre como foi o convívio com Senna durante seus anos juntos na Fórmula 1.

O alemão também ressaltou que observar o estilo de pilotagem de Senna o ajudou muito no início da carreira.

"Certamente, uma das coisas mais importantes é observar os pilotos, principalmente os melhores, e o Ayrton, sem dúvida, era um deles. Observar seu estilo de pilotar era muito especial, mesmo antes de eu chegar à Fórmula 1, nos velhos tempos. Porque a forma como ele usava o acelerador era muito especial, e eu aprendi muito sobre a maneira de se adaptar a qualquer circunstância, a qualquer momento. Ayrton era mestre nisso e, sem dúvida alguma, observar isso me ajudou muito", concluiu o alemão.

Só falta a confirmação

Rubens Barrichello realizou uma nova sessão de testes pela KV na manhã de domingo. O piloto de 39 anos se disse satisfeito com as atividades no circuito misto de Infineon e agradeceu ao amigo Tony Kanaan.

"Mais uma vez, estou muito satisfeito de ter podido dar à equipe minha opinião sobre o carro. Foi ótimo conhecer o circuito de Infineon. É uma pista difícil de aprender, mas se tudo correr bem e eu acertar com a KV para competir a temporada na Indy, seria bem valioso", disse o brasileiro.

Depois de andar durante todo o dia de sábado, Barrichello guiou apenas pela manhã no domingo, já que Kanann concordou em correr somente no período da tarde. O ex-piloto da Fórmula 1 completou 35 voltas, a melhor em 1m17s88, quarto melhor tempo. O australiano Will Power (Penske) liderou a sessão com 1min16s98.

"O Tony pilotou à tarde e me deixou testar pela manhã. É ótimo trabalhar com um 'irmão' que quer que eu participe do campeonato. Foram dois bons dias de teste e estou satisfeito. Eu espero ter ajudado a equipe ainda mais", declarou o brasileiro.

Tony Kanaan, provável companheiro de equipe de Barrichello na temporada de 2012, registrou 1min17s91 e foi o sexto entre os sete pilotos que usarão motores Chevrolet e participaram das atividades em Sonoma. Já o venezuelano Ernesto Viso, também da KV, ficou em terceiro com 1min17s82.

É bem possível que no começo de março tenhamos a confirmação de Barrichello na Fórmula Indy.

Confira os tempos deste domingo, em Sonoma:

1: Wil Power (AUS/Penske) - 1min16s98
2: Ryan Briscoe (AUS/Penske) - 1min17s02
3: Ernesto Viso (VEN/KV) - 1min17s82
4: Rubens Barrichello (BRA/KV) - 1min17s88
5: Ryan Hunter-Reay (EUA/Andretti) - 1min17s89
6: Tony Kanaan (BRA/KV) - 1min17s91
7: JR Hildebrand (EUA/Panther) - 1min17s97

A confiança de Button

A McLaren optou por manter a mesma dupla de pilotos das últimas duas temporadas em 2012 e a parceria entre os britânicos pode dar resultados nas pistas. Jenson Button acredita no potencial de conquistar o título do mundial de pilotos da Fórmula 1 com a McLaren e em bons resultados ao lado do compatriota Lewis Hamilton.

Button se mostrou completamente adaptado a equipe. "No ano passado, eu senti que fiz o melhor com o carro que tinha, que realmente cresci com o time. Me senti parte da McLaren, não apenas um piloto, mas uma grande parte do time", declarou a à agência de notícias Reuters. O britânico foi o vice-campeão ano passado, atrás apenas de Sebastian Vettel.

Sobre a conquista do título, Button se mostrou confiante. "Não há desculpas para este ano. Sinto que temos tudo. Nosso programa é o nosso programa e apenas vamos segui-lo. É bom de guiar, me sinto muito confortável no carro e faz tudo que você espera que faça. Agora ele está se desenvolvendo para a primeira corrida".

A Mclaren foi colocada em dúvida por ser a única a não apresentar o degrau no bico, inovação nos carros da atual temporada.

Mercedes W03

A Mercedes realizou na manhã desta terça-feira o lançamento oficial de seu novo carro para a temporada 2012 da Fórmula 1, o W03. O lançamento ocorreu na manhã desta terça-feira em Barcelona, na Espanha. O local recebe a segunda sessão de testes coletivos da Fórmula 1 até sexta-feira e a equipe alemã optou por fazer a cerimônia nos boxes do Circuito da Catalunha.

O modelo da Mercedes não contém grandes surpresas e segue a tendência apresentada pelos carros das outras equipes, com um degrau no bico para se adequar ao novo regulamento da F-1.

Antes mesmo de seu lançamento, o W03 já foi à pista duas vezes. Na última quinta-feira, Schumacher e Rosberg realizaram o shakedown do novo carro. No domingo, eles voltaram a guiar o modelo, em um treino privado da Mercedes em Barcelona. A primeira comparação de seu desempenho com os rivais poderá ser feita nesta terça-feira.

"O W03 é um carro que esperamos que vá entregar os resultados na pista que todo mundo trabalhou duro para conseguir. Mesmo com o desenho diferente do bico, ele é uma interpretação elegante do regulamento e claramente um passo à frente em termos de detalhes do design e sofisticação, se comparado a seu antecessor", disse Ross Brawn, chefe da equipe.

Em busca de um GP

Ministro do Esporte da França reforça tentativa por país sediar um Grande Prêmio de Fórmula 1. A ideia do ministro do Esporte, David Douillet, é que a prova seja realizada no circuito de Paul Ricard, em um revezamento bianual com o Grande Prêmio da Bélgica, disputado em Spa-Francorchamps.

"Temos três pilotos franceses na Fórmula 1 e precisamos ter o GP da França. Esse é meu trabalho. A França é a terra do Grande Prêmio", afirmou Douillet à emissora de televisão TF1. O país tem Romain Grosjean na Lotus, Jean-Eric Vergne na Toro Rosso e Charles Pic na Marussia como titulares no campeonato de 2012 e ainda conta com Jules Bianchi, como reserva da Force India.

Para que isso possa acontecer, é necessário que os organizadores do Grande Prêmio da Bélgica cooperem e aceitem o revezamento entre as duas provas. De acordo com o político, o acordo já foi discutido e está sendo negociado entre as duas partes.

"Conversei com Bernie Ecclestone e ele se mostrou disposto a dividir entre Bélgica e França. Ele motivou os governos locais para financiar o evento, mas ainda não fechamos todos os detalhes com nossos amigos belgas. O custo vai ser dividido, já que vamos dividir a data", explicou o ministro.

A última edição do Grande Prêmio da França de Fórmula 1 ocorreu em 2008. A prova, que era disputada em Magny-Cours, tem como último vencedor o brasileiro Felipe Massa, da Ferrari. E a útima vez que Paul Ricard sediou um GP francês foi em 1990 e teve como vencedor Alain Prost, da Ferrari.

Entra Petrov, sai Trulli

A Caterham confirmou que o russo Vitaly Petrov será o companheiro do finlandês Heikki Kovalainen em 2012. Desta forma, Jarno Trulli, 37 anos, fica fora de um campeonato pela primeira vez desde que entrou na categoria pela Minardi, em 1997. Um Mundial começou sem a presença de italianos pela última vez em 1970.

O russo de 27 anos perdeu seu lugar na Renault após as contratações do francês Romain Grosjean e do finlandês Kimi Raikkonen. Os rumores de que Petrov poderia ser contratado pela Caterham surgiram já há algumas semanas, apesar de Trulli ainda ter contrato com a equipe.

"Hoje é um dia de muita felicidade para mim. Quero agradecer pela oportunidade de me juntar a um time que estreou na Fórmula 1 ao mesmo tempo que eu e passou de uma nova equipe para uma força do futuro. A paixão e o espírito do time para evoluir são contagiantes e estou honrado por poder fazer parte disso", afirmou Petrov.

Tony Fernandes, chefe da equipe, disse que dispensar Trulli foi uma decisão difícil. "O Jarno tem um talento incrível e sua longevidade fará com que ele esteja na história da Fórmula 1 para sempre, mas agora é tempo de abrir um novo capítulo na nossa equipe e o Vitaly é a pessoa certa para isso", encerrou.

Stefano Domenicali, chefe da equipe Ferrari, disse estar triste pela Fórmula 1 não ter um piloto italiano no grid de 2012.

"Estou muito triste pelo fato de não haver nanhum piloto italiano na F-1 depois de tantos anos. Digo isso tanto pelo lado esportivo quanto pelo lado pessoal, principalmente por se tratar de Jarno, que em poucas ocasiões teve um carro capaz de mostrar seu talento. Desejo a ele o melhor para seu futuro, nas corridas e fora das pistas" - disse Domenicali.

Bem verdade que Trulli já estava em uma descendente na Fórmula 1, mas para a Caterham o que mais importa são os milhões que o russo está levando para a equipe.

Barrichello e os testes na Indy

Rubens Barrichello vai voltar a fazer teste na Fórmula Indy, pelo carro da KV Racing. O brasileiro vai participar dos treinos da categoria, em Sonoma, nos dias 25 e 26 de fevereiro, é o que afirma o jornal americano 'Indianapolis Star'.

Segundo o jornal, Barrichello terá a companhia de E.J. Viso na pista de Infineon. Tony Kanaan, por outro lado, estará no oval do Texas, onde treinará no dia 21 de fevereiro.

Diretor da KV, Mark Johnson, confirmou que a equipe espera ter o ex-piloto da F1 em 2012, mas admitiu que ainda está negociando para que possa fechar o orçamento. "Está sendo da mesma forma que fizemos com Tony no ano passado. Todos nós nos reunimos e perguntarmos 'Você está dentro? E você? E você? E você? E conseguimos que tudo deu certo", declarou o diretor.

O jornal americano afirma que Kanaan garantiu que Barrichello quer, sim, fazer parte da categoria.

Parece que o namoro está engrenando. Será que dá casamento?

Mais prêmios para "Senna"

A British Academy Film Awards (BAFTA), considerado o "Oscar Inglês", premiou nesse domingo, o documentário "Senna", sobre a vida do tricampeão mundial de F-1 com duas estatuetas: Melhor Documentário e Melhor Edição.

O roteirista do documentário, Manish Pandey, preferiu direcionar seus agradecimentos para a família de Senna, que colaborou com a produção do filme. "Nós apenas queremos agradecer à família Senna por nos confiar seu legado. Quando seu filho morre em circunstâncias como aquelas, e você tem muita gente que se apresentam e dizem, nós queremos contar a história. É preciso muita coragem para apoiar pessoas assim, então eu gostaria de agradecê-los por terem feito isso", declarou.

Abaixo, a imagem dos produtores do documentário recebendo a premiação.

O mestre de cerimônias em Londres, Stephen Fry fez questão de destacar a qualidade do documentário, que agrada diversos tipos de público e não somente os amantes da Fórmula 1. "Ainda que você não conheça nada sobre Fórmula 1 e não tenha nenhum interesse pelo automobilismo, você vai encontrar em 'Senna' um dos maiores documentários que você já assistiu."

Sonic na Fórmula 1

Estava verificando algumas imagens antigas da Fórmula 1, quando me deparei com a de Ayrton Senna levantando o troféu do GP da Europa em 1993, troféu esse que tem a imagem do Sonic. Fui verificar.

No ano de 1993, a Sega estava em plena evolução e o objetivo era expandir o marketing. Um dos lugares escolhidos para isso foi a Fórmula 1.

Tudo começou com a Sega patrocinando a Williams. Naquele ano, a Williams era a favorita para conquistar o título, era considerada uma "equipe de outro planeta" e a imagem do Sonic juntamente com o nome Sega foi inserido nos carros da equipe, nos macacões e nos capacetes dos pilotos. Sonic acabou se transformando no mascote oficial da Sega.

A Williams tinha o azul e o amarelo como cores predominantes naquele ano de 1993 e era o melhor carro da época. A Sega viu nisso a sua grande oportunidade de marketing. No carro da equipe Williams, existia uma imagem do pé do Sonic numa parte do carro, nas laterais, em que sugeria que quem estava apertando os pedais era o próprio Sonic. O ouriço ainda aparecia na lateral da asa traseira, no local em que normalmente é marcado o número do carro.

A Sega ainda ganhou grande destaque no Grande Prêmio da Europa, em Donigton Park (ING) de 1993. Esta corrida foi inteiramente patrocinada pela Sega, por este motivo existia no circuito várias propagandas da Sega e bastante exploração da imagem do Sonic. Para onde se olhava, via o Sonic.

O vencedor do GP foi Ayrton Senna (McLaren), seguido de Damon Hill (Williams) e Alain Prost (Williams). Mas o grande destaque é na hora do pódio em que o Senna recebe o troféu de vencedor, que tem formato do Sonic.

Era Sonic para todo lado.

Pré-temporada: Jerez - dia 4

E chegou ao fim a primeira semana de testes da pré-temporada da Fórmula 1. Fernando Alonso encerrou essa semana em Jerez como o mais rápido do dia com a marca de 1m18s877. Alonso utilizou os pneus macios da Pirelli e pouco combustível no tanque da F2012.

Em segundo ficou o francês Jean-Eric Vergne, da Toro Rosso, que com um bom desempenho ficou 0s720 atrás do espanhol da Ferrari. A terceira posição ficou com o atual campeão da Fórmula 1, Sebastian Vettel.

Lewis Hamilton terminou o dia na quarta posição. Com a Lotus, que andou bem em todos os dias, o francês Romain Grosjean ficou em quinto, logo à frente do japonês Kamui Kobayashi, que reassumiu o volante da Sauber. Após não andar na quinta por causa do acidente com o francês Jules Bianchi, Nico Hulkenberg finalmente andou e marcou o sétimo tempo com a Force India. O italiano Jarno Trulli, da Caterham, foi o último. Bruno Senna, mais uma vez, foi o piloto que mais voltas deu em Jerez (125) e encerrou o último dia de teste na oitava posição.

Pilotos e equipes voltam às pistas em 21 de fevereiro, para mais um período de testes, desta vez em Barcelona.

Os tempos desta sexta foram:

1º Fernando Alonso (ESP) Ferrari - 1m18s877 (37 voltas)
2º Jean-Eric Vergne (FRA) Toro Rosso - 1m19s597 (80)
3º Sebastian Vettel (ALE) Red Bull - 1m19s606 (50)
4º Lewis Hamilton (ING) McLaren - 1m19s640 (86)
5º Romain Grosjean (FRA) Lotus - 1m19s729 (95)
6º Kamui Kobayashi (JPN) Sauber - 1m19s834 (76)
7º Nico Hulkenberg (ALE) Force India - 1m19s977 (90)
8º Bruno Senna (BRA) Williams - 1m20s132 (125)
9º Jarno Trulli (ITA) Caterham - 1m22s198 (117)

Pré-temporada: Jerez - dia 3

Nico Rosberg encerrou a quinta-feira de testes em Jerez de la Frontera como o mais rápido do dia. A Mercedes manteve a boa performance na pista espanhola e hoje foi a vez de Rosberg cravar o primeiro tempo, 1min17s613, melhor registro da semana até o momento. Ele pilotou o carro de 2011. O alemão marcou 1m17s613 e ficou 806 milésimos à frente do francês Romain Grosjean, da Lotus, o melhor entre os pilotos que usaram os novos carros para 2012.

Em terceiro ficou Sebastian Vettel, que nos testes de hoje pilotou pela primeira vez o RB8, novo carro da Red Bull.

Na Williams, Bruno Senna marcou o oitavo tempo, três segundos atrás de Rosberg. O brasileiro manteve uma boa regularidade nos tempos marcados. Espero que não fique somente nos treinos.

O piloto reserva da Force India, Jules Bianchi, bateu o carro contra a barreira de pneus do circuito na terceira volta do teste da manhã e forçou a equipe a abandonar as sessões desta quinta. Nico Hülkenberg que guiaria o carro nos testes da tarde, só entrará no VJM05 nesta sexta-feira.

Os tempos desta quinta foram:

1º Nico Rosberg (ALE) Mercedes - 1m17s613 (118 voltas)
2º Romain Grosjean (FRA) Lotus - 1m18s419 (117)
3º Sebastian Vettel (ALE) Red Bull - 1m19s297 (96)
4º Lewis Hamilton (GBR) McLaren - 1m19s464 (80)
5º Jean Eric Vergne (FRA) Toro Rosso - 1m19s734 (79)
6º Sergio Perez (MEX) Sauber - 1m19s770 (48)
7º Fernando Alonso (ESP) Ferrari - 1m20s412 (67)
8º Bruno Senna (BRA) Williams - 1m21s293 (125)
9º Giedo Van der Garde (HOL) Caterham - 1m23s324 (74)

Pré-temporada: Jerez - dia 2

Nesta quarta-feira, o alemão Michael Schumacher foi quem liderou o dia de testes, que utilizou o carro de 2011 da Mercedes e fez o tempo de 1min18s561 em Jerez de la Frontera.

A segunda posição ficou com o australiano Mark Webber, da Red Bull com a marca de 1min19s184, seguido por seu compatriota Daniel Ricciardo, da Toro Rosso. O francês Jules Bianchi, da Force India, o finlandês Kimi Raikkonen, da Lotus, e o esocês Paul di Resta, também da Force India, completaram os seis primeiros.

O brasileiro Felipe Massa conseguiu baixar o seu tempo em relação à manhã e estabeleceu 1min20s454 como melhor marca, encerrando o dia na sétima posição.

O britânico Jenson Button, da McLaren, foi o oitavo, à frente do mexicano Sergio Pérez, da Sauber e do venezuelano Pastor Maldonado, da Williams. O finlandês Heikki Kovalainen, da Caterhem e o espanhol Pedro de la Rosa, da HRT completam os pilotos que foram à pista em Jerez nesta quarta-feira.

Os carros voltarão à pista nesta quinta-feira e quase todas as equipes testarão com outros pilotos. Bruno Senna é um deles, que fará seu primeiro treino com o novo Williams. Massa, por sua vez, cederá a Ferrari a Fernando Alonso.

Os tempos de hoje foram:

1º - Michael Schumacher (ALE) Mercedes - 1m18s561 (132)
2º - Mark Webber (AUS) Red Bull - 1m19s184s (97)
3º - Daniel Ricciardo (AUS) Toro Rosso - 1m19s587 (100)
4º - Jules Bianchi (FRA) Force India - 1m20s221 (46)
5º - Kimi Raikkonen (FIN) Lotus - 1m20s239 (117)
6º - Paul di Resta (GBR) Force India - 1m20s272 (69)
7º - Felipe Massa (BRA) Ferrari - 1m20s454 (95)
8º - Jenson Button (GBR) McLaren - 1m20s688 (85)
9º - Sergio Perez (MEX) Sauber - 1m20s711 (67)
10º - Pastor Maldonado (VEN) Williams - 1m21s197 (96)
11º - Heikki Kovalainen (FIN) Caterham - 1m21s518 (139)
12º - Pedro de la Rosa (ESP) HRT - 1m22s128 (64)

Pré-temporada: Jerez - dia 1

E finalmente os carros estão na pista. Depois da expectativa das apresentações do "circo dos horrores", ou melhor, dos carros para a temporada 2012 da Fórmula 1, hoje foi dia dos primeiros testes e eles ocorreram no circuito de Jerez de le Frontera (ESP). Somente a Marussia não participou.

O tempo alcançado por Kimi Raikkonen na manhã desta terça-feira não foi alcançado e o finlandês da Lotus terminou o primeiro dia de testes coletivos da pré-temporada da Fórmula 1 na liderança, que fez seu primeiro teste oficial desde a volta à categoria.

Neste primeiro dia de treinos, McLaren e Ferrari ficaram para trás, com Jenson Button em oitavo, seguido por Felipe Massa.

Com o carro de 2011, Nico Rosberg ficou em terceiro lugar com sua Mercedes, seguido por Mark Webber e o novo Red Bull. Daniel Ricciardo, da Toro Rosso, terminou em quinto lugar, com o heptacampeão Michael Schumacher logo atrás, após pegar o carro usado por Rosberg pela manhã.

O primeiro dia de treinos não teve tempos muito significativos, já que pelo menos as principais equipes focaram os trabalhos em verificar a confiabilidade dos novos carros, sem muita preocupação com resultados. Teremos que esperar mais um pouco para vermos como estão realmente as equipes.

Os tempos de hoje são:

1º - Kimi Raikkonen (FIN) Lotus - 1m19s670 (75)
2º - Paul di Resta (GBR) Force India - 1m19s772 (101)
3º - Nico Rosberg (ALE) Mercedes - 1m20s219 (56)
4º - Mark Webber (AUS) Red Bull - 1m20s496 (54)
5º - Daniel Ricciardo (AUS) Toro Rosso - 1m20s694 (57)
6º - Michael Schumacher (ALE) Mercedes - 1m20s794 (42)
7º - Kamui Kobayashi (JAP) Sauber - 1m21s353 (106)
8º - Jenson Button (GBR) McLaren - 1m21s530 (62)
9º - Felipe Massa (BRA) Ferrari - 1m22s815 (69)
10º - Heikki Kovalainen (FIN) Caterham - 1m23s178 (28)
11º - Pastor Maldonado (VEN) Williams - 1m23s371 (25)
12º - Pedro de la Rosa (ESP) HRT - 1m23s676 (44)

Williams FW34

A Williams apresentou o modelo FW34 em Jerez de la Frontera (ESP), com o qual tentará acabar com um jejum de vitórias que vem desde 2004. O FW34 segue a tendência do degrau no bico e a pintura do carro também foi um diferencial, onde a cor azul escuro aparece com maior destaque do que a cor branca.

A missão da Williams na atual temporada é voltar a vencer depois de um ano muito abaixo das expectativas em 2011 e para isso o carro que será pilotado pelo venezuelano Pastor Maldonado e o brasileiro Bruno Senna.

Outra novidade da Williams para 2012 é a adoção do motor Renault, numa reedição da parceria que rendeu cinco títulos em seis temporadas na década de 90.

Frank Williams, destacou que o momento da equipe é de recuperação. "A única coisa que eu posso dizer é que, olhando para a Williams hoje, estamos começando de novo. Temos um novo carro, uma nova dupla de pilotos, novo motor e um novo quadro técnico. Também temos um número de novos parceiros que se uniram à equipe nos últimos meses", afirmou.

É a Williams em busca dos anos de glórias.

Toro Rosso STR7

A Toro Rosso apresentou nesta segunda-feira em Jerez de la Frontera (ESP), o STR7, carro que disputará a temporada 2012 da Fórmula 1 e, "pra variar", seguiu a tendência da maioria das equipes, com um degrau antes do bico do carro.

O time busca recuperação após uma temporada pouco competitiva, quando terminou em oitavo lugar no Mundial de Construtores em 2011. Em 2012, a Toro Rosso irá usar motor Ferrari.

"O STR7 é o teceiro carro desenvolvido, fabricado e montado totalmente pela Toro Rosso. Investimos muito dinheiro para montar a infraestrutura e eu espero que os resultados sejam bons. O investimento só foi possível pois temos parceiros fortes", disse Franz Tost, chefe da equipe.

Red Bull RB8

A Red Bull apresentou nesta segunda-feira o modelo RB8, com o qual tentará o tricampeonato na temporada 2012. Projetado por Adrian Newey, o carro tem na aparência muitas semelhanças com o do ano passado e também tem um degrau no bico, mas com um desenho diferente das outras equipes. No degrau pode-se notar que existe um vão que pode funcionar como uma entrada de ar. Esse é Adrian Newey.

Com o motor Renault, a equipe segue favorita para faturar o tricampeonato neste ano. A dupla continua sendo formada pelo alemão Sebastian Vettel, bicampeão da categoria, e pelo australiano Mark Webber.

"A restrição na altura do bico não mudou tanto o chassi. Mantivemos quase que o mesmo formato, mas precisamos rebaixar a parte da frente e, assim como vários times, achamos que ficou um pouco feio. Tentamos estilizá-lo, mas não é algo que escolheria fazer se não houvesse a restrição", disse Newey.