domingo, 25 de março de 2012

Triunfo de Helinho


Quem foi ver Barrichello acabou vendo o triunfo de outro brasileiro: Helio Castroneves.

Helio Castroneves, da Penske, venceu o Grande Prêmio de Saint Petersburg, nos Estados Unidos, e quebrou o jejum de vitórias, que durava desde 2010, na Fórmula Indy.

Castroneves conseguiu superar Scott Dixon (Ganassi), que também optou por fazer duas paradas, e esteve durante um bom tempo da prova na liderança da corrida. No entanto, na última parada do neozelandês, o brasileiro assumiu a ponta e não a deixou escapar até o final da competição. Ryan Hunter-Reay (Andretti) também perdeu a posição para Castroneves nos boxes e cruzou a linha de chegada em terceiro.

Os outros brasileiros na corrida não foram bem. O estreante Rubens Barrichello, que largou na 13ª posição, acabou terminando na modesta 17ª colocação, depois de uma apresentação discreta. Companheiro de equipe de Rubinho na KV, Tony Kanaan não conseguiu terminar a corrida depois de sofrer com um problema no carro. O piloto foi obrigado a deixar a prova no início.

Todos contra Cacá


O atual campeão Cacá Bueno venceu a corrida após conquistar a primeira posição na largada e administrar a ponta.

Thiago Camilo chegou em segundo e Ricardo Maurício completou o pódio em Interlagos.

Com o domínio do tetracampeão na liderança, a briga ficou para os outros lugares no pódio. Khodair se manteve durante boa parte da prova na segunda colocação, mas caiu de rendimento no final e foi superado por Thiago Camilo e Ricardo Maurício. Átila Abreu também entrou na briga e chegou a ocupar a terceira posição, porém foi apenas o quinto na classificação.

Mágica na Malásia


Nem o mais otimista dos ferraristas podia imaginar uma vitória da Ferrari na Malásia. Em condições normais o favoritismo era da McLaren, mas a tão falada chuva malaia chegou bem na hora da corrida e com isso, a loteria entrou em jogo.

No momento da largada, a chuva aumentou de intensidade na região do autódromo, o que provocou um começo de prova movimentado.

Largando na pole, Hamilton manteve a ponta enquanto Button seguiu em segundo. Após boas performances no treino classificatório, o alemão Michael Schumacher e o francês Romain Grosjean se tocaram logo no começo da corrida. Desta forma, o australiano Mark Webber saltou para a terceira colocação, seguido pelo alemão Sebastian Vettel, seu companheiro de equipe.

Na sétima volta, o Safety Car entrou na pista em função da intensa chuva. Duas voltas depois, a bandeira vermelha interrompeu a corrida. Foram mais de 50 minutos de espera até a relargada.

Na volta 15, Hamilton e Alonso foram aos boxes praticamente juntos. O britânico perdeu muito tempo na parada e o piloto da Ferrari aproveitou para voltar à frente. Na tentativa de superar o indiano Narain Karthikeyan, da Hispania, Button tocou no carro do adversário, danificou o bico e precisou retornar aos boxes.

Alonso chegou a abrir uma vantagem de mais de sete segundos na liderança, mas, com a pista cada vez mais seca, Perez passou a diminuir a diferença. Na volta 40, o espanhol parou para colocar pneus slick, Perez foi aos boxes na volta seguinte e retornou atrás do piloto da Ferrari. Hamilton também trocou os compostos e voltou em terceiro.

Depois de alcançar o sexto lugar, Bruno Senna administrou a posição. Na 48ª volta, Vettel tocou em um carro da Hispania e estourou o pneu traseiro esquerdo. Colado em Alonso a seis voltas do final, Perez perdeu o traçado e o espanhol respirou. O mexicano voltou a se aproximar, mas não conseguiu superar o ferrarista.

Corrida marcada pela mágica de Alonso, determinação de Perez e superação de Bruno Senna, após incidente na 1ª volta.

A próxima etapa do mundial está marcada para o dia 15/04 com o GP da China.

Confira o resultado final do GP da Malásia:

1 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 2h44min51s812
2 - Sergio Perez (MEX/Sauber) - a 2s263
3 - Lewis Hamilton (ING/McLaren) - a 14s591
4 - Mark Webber (AUS/Red Bull) - a 17s688
5 - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) - a 29s456
6 - Bruno Senna (BRA/Williams) - a 37s667
7 - Paul Di Resta (ESC/Force India) - a 44s412
8 - Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso) - a 46s985
9 - Nico Hulkenberg (ALE/Force India) - a 47s892
10 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 49s996
11 - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - a 1min15s527
12 - Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso) - a 1min16s826
13 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 1min18s593
14 - Jenson Button (ING/McLaren) - a 1min19s719
15 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 1min39s319
16 - Vitaly Petrov (RUS/Caterham) - a 1 volta
17 - Timo Glock (ALE/Marussia) - a 1 volta
18 - Heikki Kovalainen (FIN/Caterham) - a 1 volta
19 - Pastor Maldonado (VEN/Williams) - a 2 voltas
20 - Charles Pic (FRA/Marussia) - a 2 voltas
21 - Narain Karthikeyan (IND/Hispania) - a 2 voltas
22 - Pedro de la Rosa (ESP/Hispania) - a 2 voltas

Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - a 11 voltas
Romain Grosjean (FRA/Lotus) - a 52 voltas

quarta-feira, 21 de março de 2012

Senna


Ayrton Senna emocionou o Brasil durante toda a sua carreira, interrompida precocemente por um acidente fatal sofrido no dia 1 de maio de 1994, no Grande Prêmio de San Marino.

Neste 21 de março, uma das maiores lendas da história do automobilismo mundial, completaria 52 anos de vida.

Ayrton Senna continua sendo até hoje a maior referência do automobilismo brasileiro e um dos principais mitos do esporte a motor mundial.

Para sempre Senna!

domingo, 18 de março de 2012

Um início diferente e justo


O inglês Jenson Button, da McLaren, venceu o Grande Prêmio da Austrália, prova que iniciou a temporada 2012 da Fórmula 1. Vitória essa que foi conquistada com muita autoridade.

O alemão Sebastian Vettel, da Red Bull, terminou na segunda colocação e o inglês Lewis Hamilton, da McLaren, completou o pódio.

A largada foi bem movimentada. Logo nos primeiros metros de disputa, Button tomou a liderança do compatriota e companheiro de equipe Lewis Hamilton. O alemão Michael Schumacher fez uma boa largada e subiu para o terceiro lugar.

Em uma largada catastrófica, o australiano Mark Webber caiu para a nona colocação e o francês Grosjean, que conseguiu o terceiro posto do grid de largada de forma surpreendente, viu sua corrida terminar logo na segunda volta. Na briga pela sexta colocação, a Lotus do francês e a Williams de Maldonado se tocaram. O europeu levou a pior e deixou a prova de maneira precoce.

Desta forma, o alemão Nico Rosberg tomou o quarto lugar, seguido pelo compatriota Sebastian Vettel. O venezuelano Pastor Maldonado ficou em sétimo e iniciou uma prova marcada pela agressividade.

Depois de decepcionar e ficar fora da briga pela pole, os pilotos da Ferrari surpreenderam na largada. Enquanto o espanhol Fernando Alonso subiu para a oitava colocação, o brasileiro Felipe Massa saltou para a 10ª posição. Já Bruno Senna foi tocado pela Toro Rosso do australiano Daniel Ricciardo em uma confusão envolvendo outros carros e acabou prejudicado, logo na primeira curva.


Na 36ª volta, os dois pilotos da McLaren foram aos boxes praticamente ao mesmo tempo. A Caterham do russo Vitaly Petrov teve problemas, parou na pista e provocou a entrada do safety car. A situação favoreceu Sebastian Vettel, que aproveitou para fazer um pit-stop e conseguiu voltar no segundo lugar, à frente de Hamilton.

Os brasileiros estavam longe até mesmo do pelotão intermediário e, na 47ª volta, protagonizaram um acidente, para não dizer "momento pastelão". Na briga pela posição, Bruno e Felipe se tocaram, a ponto de os dois carros andarem engalfinhados por alguns instantes. O ferrarista abandonou logo em seguida, enquanto o piloto da Williams chegou a continuar na corrida após fazer uma parada, mas não por muito tempo.

Button conseguiu abrir uma vantagem segura em relação a seus perseguidores. Vettel, Hamilton e Webber se mantiveram próximos uns aos outros, mas não houve mudança de posição. Na última volta, Maldonado perdeu o traçado após tocar na zebra e bateu forte no muro. O finlandês Kimi Raikkonen, em sua volta à Fórmula 1, terminou no sétimo lugar.

A próxima prova está marcada para 25 de março com o GP da Malásia.

Confira o resultado final do GP da Austrália:

1 - Jenson Button (ING/McLaren) - 1h34min09s565 em 58 voltas
2 - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - a 2s139
3 - Lewis Hamilton (ING/McLaren) - a 4s075
4 - Mark Webber (AUS/Red Bull) - a 4s547
5 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 21s565
6 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - a 36s766
7 - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) - a 38s014
8 - Sergio Perez (MEX/Sauber) - a 39s458
9 - Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso) - a 39s556
10 - Paul Di Resta (ESC/Force India) - a 39s737
11 - Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso) - a 39s848
12 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 57s642
13 - Pastor Maldonado (VEN/Williams) - a 1 volta
14 - Timo Glock (ALE/Marussia) - a 1 volta
15 - Charles Pic (FRA/Marussia) - a 5 voltas
16 - Bruno Senna (BRA/Williams) - a 6 voltas

Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 12 voltas
Heikki Kovalainen (FIN/Caterham) - a 20 voltas
Vitaly Petrov (RUS/Caterham) - a 24 voltas
Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 48 voltas
Romain Grosjean (FRA/Lotus) - a 57 voltas
Nico Hulkenberg (ALE/Force India) - a 58 voltas
Narain Karthikeyan (IND/HRT) - não classificado
Pedro de la Rosa (ESP/HRT) - não classificado

domingo, 11 de março de 2012

Ecclestone e seus pitacos


A Ferrari se prepara para iniciar a temporada 2012 da Fórmula 1 tendo como pilotos o espanhol Fernando Alonso e o brasileiro Felipe Massa, que encara seu último ano de contrato com a equipe de Maranello. Para Bernie Ecclestone, o polonês Robert Kubica estaria no lugar de Massa. "Acho que, para a Ferrari, é uma questão de alternativas. Entre aqueles que estão disponíveis, quem é melhor do que Massa?", questionou.

O polonês Robert Kubica segue em recuperação de um grave acidente que sofreu no ano passado, durante a disputa de um rali. No entanto, Ecclestone, dirigente máximo da Fórmula 1, declarou que o piloto estaria na Ferrari não fosse o incidente.

"Acredito muito que Robert Kubica estaria na Ferrari agora, caso não tivesse tido aquele horrível acidente de rali há um ano", opinou Ecclestone. O polonês sofreu diversas lesões, que afetaram sobretudo seu lado direito, durante a disputa do Rali di Andora, na Itália, em fevereiro do ano passado. Desde então, Kubica faz tratamento para retornar às pistas.


A verdade é que este ano é muito decisivo para o futuro de Felipe Massa na Ferrari. O brasileiro terá que mostrar um ótimo desempenho com o carro de Maranello, caso queira continuar na equipe. E não podemos esquecer que a Ferrari terá que dar condições para que os seus pilotos façam um ótimo papel dentro das pistas.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Poucas conclusões


Neste domingo, chegaram ao fim os testes da pré-temporada 2012 da Fórmula 1. Parece que cada ano que passa, esses testes vão perdendo a graça de acompanhar. Infelizmente, por culpa da FIA que fica criando regulamentos idiotas, temos cada vez menos dias para que as equipes façam os preparativos para o início da temporada. Diminuem o número de testes por causa de economia para as equipes. Não dá para entender.

Estão criando regulamentos para fazer com que a Fórmula 1 seja o único esporte onde será proibido treinar.

Poucas conclusões podem ser tiradas após esses testes. Red Bull continua com o favoritismo de sempre, apesar de não dominar os treinos. A McLaren parece ser um adversário forte na luta pelo título, mesmo não tendo ficado à frente nos testes. A Ferrari parece estar perdida neste momento e tudo leve a crer que irá remar igual ao ano passado. Isso é um grande problema ao Felipe Massa.

A Mercedes não vem demonstrando evolução, ao contrário de Lotus que, pelo menos na pré-temporada, mostrou um crescimento que leva ânimo para a equipe. Equipes como Force India, Sauber e Toro Rosso até que andaram razoavelmente bem, mas é cedo para apostar em grandes evoluções. A Williams parece que vai sofrer esse ano, um pouco menos do que a temporada passada, por causa do motor Renault, mas se chegar nos pontos é vitória.

Sobraram as três piores equipes do grid. Caterham, HRT e Marussia. Das três a Caterham é a menos pior, é a que tenta chegar mais próximo da Williams. Já HRT e Marussia irão fazer uma disputa muito boa para ver quem fica em último no campeonato. Assim como em 2011, serão as piadas da temporada.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Rubens Barrichello e o descobrimento da América


Era apenas questão de tempo e finalmente Rubens Barrichello faz parte da Fórmula Indy. O brasileiro anunciou, nesta quinta-feira, que vai disputar a temporada de 2012 na Fórmula Indy pela equipe KV Racing, na qual realizou testes de pré-temporada.

"Essa é uma nova fase muito feliz e não era esperada, realmente do fundo do meu coração. Quando o Tony me convidou para os testes, fui com a cabeça aberta, tentando me divertir, mas não tinha em mente o que iria acontecer nas próximas dez voltas. Foi um sentimento único, um carro muito diferente e eu me adaptei rápido. A partir daí, com todo o entrosamento com o time, o desenvolvimento do carro, é que as coisas realmente começaram a tomar um rumo muito diferente e no final daquele mesmo dia eu recebi o convite para ser piloto da KV", revelou o piloto.

Barrichello disputará a temporada completa da Indy, inclusive os ovais. A esposa, Silvana, era contra o brasileiro pilotar nestes circuitos, mas foi convencida pelo mesmo.

Será uma grande experiência para Rubens, mesmo tendo participado de dezenove temporadas na Fórmula 1. Ele só tem a ganhar e a categoria também. Não acredito que brigue pelo título, mas talvez por algumas vitórias.

Sorte Barrichello.