O francês Jean-Eric Vergne é um dos estreantes da temporada 2012 da Fórmula 1 e tem a "responsabilidade" de carregar a esperança dos franceses na categoria. Ele conduziu a Red Bull nos testes coletivos de novembro em Abu Dhabi e mostrou um bom desempenho. Dizem que ele pode assumir uma vaga na Red Bull no lugar de Mark Webber em 2013.
"Há sempre muita pressão para corresponder e manter a vaga no automobilismo. Não dirigi nem sequer em uma corrida ainda, então acho que é meio cedo para começar a falar em 2013", afirmou o francês que parece estar ciente das especulações que ocorrem Fórmula 1.
Jean-Eric Vergne foi vice-campeão da World Series by Renault em 2011 e sem disputar uma temporada da GP2 antes de chegar à Fórmula 1. "É claro que a experiência na GP2 é útil, porém, não é essencial", explicou. Não por acaso, quase sempre a mesma opção dos pilotos do programa de desenvolvimento da Red Bull.
Vergne é jovem, 21 anos, sempre cuidadoso com as palavras e aceita uma outra responsabilidade sem titubiar, que é de ajudar na reconstrução do esporte a motor francês.
Desde a aposentadoria de Alain Prost, os franceses vivem um período sem alegrias na Fórmula 1. A meta, segundo o jovem da Toro Rosso, é ajudar a desenvolver o automobilismo de base do país e recolocar o GP da França no calendário da Fórmula 1.
O retorno de um campeão depois de três anos de descanso, período em que sua vontade e seu espírito de ser piloto falaram mais alto. O ano de 2010 começou com a expectativa sobre retorno de Michael Schumacher à Fórmula 1. Sua volta pode ter sido considerada de risco, pois um piloto heptacampeão, o maior vencedor de corridas da categoria poderia ver seu currículo manchado com exibições muito abaixo do esperado por ele, pela equipe Mercedes e por toda a Fórmula 1.
Nesta sexta-feira, o ex-piloto Gerhard Berger defendeu a aposentadoria do alemão. Para o autríaco, Schumacher não terá condições nem na briga interna na equipe Mercedes contra o companheiro Nico Rosberg.
Berger chegou a afirmar à imprensa alemã: "Ele não tem chance contra Rosberg. Acho que Schumacher não vai prolongar o contrato, pois terá que admitir que, com mais de 40 anos de idade, ele não pode bater um jovem piloto do nível de Rosberg. Em algum momento ele se cansará disso"
Desde que voltou a competir, em 2010, o alemão não subiu ao pódio em nenhuma das 38 corridas que disputou. Nico Rosberg terminou as duas últimas temporadas marcando mais pontos que Schumacher. Vale lembrar que o contrato do veterano com a Mercedes termina no fim da temporada de 2012.
Não tem mais nada a provar, é inegável que ele tem talento de sobra, ninguém consegue 91 vitórias e sete títulos mundiais sem ter capacidade para isso. Schumacher tem 43 anos e resta saber se ele ficará desmotivado com uma possível temporada ruim e se terá apoio suficiente para continuar em 2013, caso queira.
Rubens Barrichello irá testar um carro da Fórmula Indy, mais precisamente na semana que vem durante dois dias na pista americana de Sebring.
Rubinho aceitou o convite do amigo Tony Kanaan e foi fazer o molde do banco na equipe KV Racing, equipe de Kanaan, para que possa fazer os testes.
Segundo Barrichello, a intenção é apenas de ajudar a KV no desenvolvimento do carro para a temporada 2012 da Indy e em nenhum momento o brasileiro citou uma participação no campeonato deste ano.
O futuro do brasileiro em 2012 será a Fórmula Indy?
Esse pode ser um recomeço para Barrichello?
Vamos ver o que acontece.
A Caterham é a primeira equipe da Fórmula 1 a lançar o carro para a temporada 2012. O lançamento ocorreu através da revista F1 Racing, onde foi divulgada imagem do carro.
As cores do carro continuam as mesmas, mas o que a equipe quer mudar realmente é a competitividade do seu carro no campeonato. A Caterham espera uma evolução para que possa sair literalmente do zero, lugar onde ficou nos últimos dois anos. Vale lembrar que a equipe usará motor Renault em 2012.
Espero que o carro seja realmente de Fórmula 1, pois nas últimas temporadas não foi isso que pareceu. A estreia do CT01 será no dia 07 de fevereiro em Jerez de la Frontera, na Espanha.
Kimi Raikkonen volta a pilotar um carro de Fórmula 1 depois de dois anos. O finlandês está se readaptando à categoria e o carro usado é o modelo 2010 da Lotus, atual equipe do piloto.
Kimi fará dois dias de testes em Valência, na Espanha. No primeiro dia, a Lotus gostou muito do que viu e disse que " Kimi está voando". A apresentação do novo carro da equipe está marcada para o dia 05 de fevereiro.
Vale lembrar que o finlandês foi campeão da Fórmula 1 em 2007 pilotando a Ferrari e havia deixado a categoria em 2009 para competir no Campeonato Mundial de Rali (WRC).
A expectativa é muito grande. Espero que volte em um bom nível de competição.
Foi no distante ano de 1983 no Grande Prêmio de Macau, pela Fórmula 3. Este GP foi responsável pelo encontro de dois pilotos que viriam a se tornar grandes amigos dentro de um mundo cheio de ganância, o mundo da Fórmula 1.
O resultado final do Grande Prêmio foi: Ayrton Senna (brasileiro) em primeiro, Roberto Guerrero (colombiano) em segundo e Gerhard Berger (austríaco) em terceiro. Á noite, na entrega dos prêmios, Berger iria receber uma bonificação em dinheiro por fazer a volta mais rápida, mas verificando os resultados, ele descobriu que quem fez a melhor volta tinha sido Senna. Com isso, resolveu contar para o brasileiro e passaram a noite inteira conversando, até o fim da festa. O detalhe é que os dois nunca tinham se falado.
Ambos os pilotos acabaram ingressando na Fórmula 1 em 1984. Gerhard Berger fez a estreia pela equipe ATS (hoje extinta), enquanto Ayrton Senna estreou pela equipe Toleman (hoje extinta).
Depois do ano de estreia, Berger foi para a Arrows em 1985. No ano de 1986 se transferiu para a Benetton e em 1987 foi contratado pela Ferrari, onde ficou até 1989. Ayrton Senna foi contratado pela Lotus em 1985, onde ficou até 1987 quando fez sua estreia pela McLaren em 1988. Durante todos esses anos, a relação entre os dois foi puramente profissional, conversas somente antes e depois das corridas e disputas dentro da pista.
Com a transferência de Alain Prost para a Ferrari, Senna iniciou 1990 com um novo companheiro de equipe. A McLaren contratou Gerhard Berger, alguém que o brasileiro já conhecia.
Berger sempre foi um brincalhão, mas foi durante os anos de McLaren que seu lado humorístico se tornou mais famoso. Ayrton sempre foi um cara quieto, sério, reflexivo, dedicado, mas nunca demonstrou um grande senso de humor e com a chegada de Gerhard, isso começou a mudar. Aos poucos, o brasileiro foi se descontraindo mais e isso agradou e muito o chefe da equipe Ron Dennis. O inglês percebeu que piadas e brincadeiras começaram a acontecer com mais frequência dentro da equipe e a competitividade aumentava para ver quem aprontava mais com o outro.
Certa vez, Senna comprou uma pasta executiva e Berger já conhecia o comercial da maleta, veiculado nos Estados Unidos, onde mostrava a capacidade de resistência ao suportar o peso de um elefante. Um helicóptero estava preparado para levá-los, junto com Ron Dennis, para o autódromo de Monza, na Itália. Faltando pouco para o pouso, Ayrton não percebeu quando o austríaco pegou sua pasta e atirou de uma altura de aproximadamente 150 metros. Após fazer a aterrissagem, o brasileiro viu que a maleta resistiu, como no comercial, mas as canetas que estavam dentro explodiram com o impacto, detonando toda a papelada de Senna.
Em outra ocasião Senna e Berger estavam em um passeio de trem no Japão. À noite, ambos teriam que comparecer a um jantar e o brasileiro aproveitou a situação e encheu os sapatos de Berger com espuma de barbear. O austríaco teve que comparecer ao jantar vestindo smoking e usando tênis de corrida.
A parceria entre Ayrton Senna e Gerhard Berger na McLaren durou três temporadas (entre 1990 a 1992). Berger voltou para a Ferrari em 1993 onde ficou até 1995 e se transferiu, em 1996, para a Benetton onde encerrou a carreira no fim da temporada de 1997. Senna permaneceu na McLaren até 1993 e no ano seguinte foi contratado pela Williams. Esta temporada de 1994 ficou marcada com o fim da carreira do brasileiro após um acidente fatal no GP de San Marino.
Após a aposentadoria, Gerhard Berger costumava ser visto em várias corridas e em 2006 adquiriu 50% da STR (Scuderia Toro Rosso) e os outros 50% ficou com Dietrich Mateschitz, dono da Red Bull. No fim de 2008, Berger vendeu sua parte na equipe para Mateschitz.
Dez anos após a morte de Senna, Berger fez uma homenagem ao brasileiro. No circuito de Ímola, em San Marino, ele pilotou por três voltas a Lotus usada por Ayrton em 1985, a mesma em que o brasileiro ganhou a primeira corrida da carreira.
Gerhard Berger e a família Senna estão sempre muito próximos.
Ayrton Senna e Gerhard Berger: dois grandes pilotos na história da Fórmula 1 que mostraram que é capaz de existir uma grande amizade em um mundo tão competitivo e onde a política costuma falar mais alto.
O ano era 1994. O melhor piloto da época e talvez de todos os tempos era Ayrton Senna, a melhor equipe naquele momento era a Williams e os dois se juntaram. A era Senna na equipe inglesa durou apenas três corridas até o acidente fatal do brasileiro no GP de San Marino.
Dezoito anos depois ocorre o reencontro entre Senna e Williams. Desta vez é Bruno Senna, sobrinho de Ayrton, que foi confirmado como piloto titular da Williams para 2012.
Bruno Senna estreou na Fórmula 1 em 2010 na Hispania, onde sofreu com a limitação do carro, em 2011 se transferiu para a Renault-Lotus (atualmente Lotus) e foi piloto reserva durante onze provas do mundial até ser titular nas oito corridas finais. A temporada 2012 será de grande importância para o crescimento da carreira do brasileiro.
Com a chegada de Bruno Senna, outro brasileiro pode dar adeus a Fórmula 1: Rubens Barrichello. Desde 1993 na categoria, Barrichello vê a possibilidade de continuar cada vez menor, pois a única equipe que ainda não confirmou o segundo piloto foi a pequena Hispania.
A escolha de Bruno Senna foi por causa da sua idade, de seu talento e também pelos patrocinadores que levou à equipe, visto que a Williams tem grandes problemas financeiros.
Já Barrichello fica cada vez mais perto de encerrar a carreira de piloto na Fórmula 1, carreira essa que é a mais longa de um piloto na categoria.
E 2012, será de alegrias para o Brasil na Fórmula 1?
Chegou ao fim a edição de 2012 do rali mais difícil e tradicional do mundo. Nesta ano o rali passou por três países (Argentina, Chile e Peru), com início no dia 01 de janeiro, em Mar del Plata na Argentina, e se encerrando neste domingo em Lima no Peru.
Duas semanas de disputa, onde foram percorridos mais de 8.000 quilômetros e mais de 400 participantes, espalhados entre carros, motos, caminhões e quadriciclos. Uma situação é de se lamentar: a morte do argentino Jorge Boero, logo no início da competição.
Entre os carros, um mito: Stephane Peterhansel. O francês estava acompanhado pelo co-piloto Jean-Paul Cottret e ambos confirmaram o favoritismo. Lideraram quase que toda a competição e 2012 marca o décimo título de Peterhansel.
Nas motos, Cyril Despres conquistou o quarto título do Dakar. O piloto francês teve uma disputa muito equilibrada com o espanhol Marc Coma. No sábado, penúltimo dia, Coma acabou se perdendo e com isso perdeu tempo precioso na busca pelo título, deixando assim, o caminho livre para o francês.
Entre os caminhões, o título ficou com o trio comandado pelo holandês Gerard De Rooy. Gerard teve a companhia do também holandês Darek Rodewald e do belga Tom Colsoul. Esse foi o primeiro título de De Rooy.
Nos quadriciclos, um domínio argentino e em família. Alejandro Patronelli ficou com o título, por falar nisso, o bi-campeonato. Marcos Patronelli, irmão de Alejandro, ficou com o vice.
O Rali Dakar é disputado na América do Sul por causa de ameaças terroristas que a organização sofreu e que impidiram a realização normal no continente africano. Essa foi a primeira vez que o Peru fez parte da competição, que Argentina e Chile organizam desde 2009.
Sinceramente eu tenho saudades da época que o Rali Dakar era disputado na África, tempo em que a competição tinha início em Paris, na França, e se encerrava em Dakar, em Senegal. Isso nos anos 90, quando comecei a acompanhar. É uma pena saber que isso aconteceu por causa da violência de terroristas.
Nesse período de férias da Fórmula 1 e MotoGP, ocorre o tradicional evento de pré-temporada da Ferrari, o Wrooom, em Madonna di Campiglio, na Itália. Evento esse que conta com os pilotos da Ferrari (Fórmula 1) e da Ducati (MotoGP).
Felipe Massa começou a temporada com o pé direito. Nesta sexta teve uma competição de corrida de kart no gelo e o brasileiro venceu a prova, Valentino Rossi, piloto da Ducati, ficou em segundo e Fernando Alonso chegou em terceiro.
Um pouco antes da corrida, o espanhol Fernando Alonso mostrou irreverência ao esquiar usando uma grande peruca, onde mais uma vez perdeu a prova de esqui, dessa vez para o italiano Giancarlo Fisichella.
O evento marca a preparação das equipes antes do início da temporada. A Fórmula 1 se inicia em 18 de março na Austrália e a MotoGP começa em 08 de abril no Qatar.
Começou o ano de 2012 e com ele a esperança de ver o Brasil no lugar mais alto do pódio, algo que não vimos nos últimos anos. O único brasileiro confirmado nesta temporada de Fórmula 1, até o momento, é Felipe Massa que está na Ferrari.
Na temporada passada, o brasileiro não conseguiu chegar nenhuma vez ao pódio, mas fora das pistas o ano ficará lembrado pela marca que Felipe conseguiu, 10 anos de Fórmula 1 e 100 GPs pela Ferrari, isso não é qualquer um que consegue. Nas duas últimas temporadas o companheiro de equipe foi Fernando Alonso e o espanhol vem ganhando muito espaço dentro da Ferrari e também está demonstrando um bom desempenho nas corridas.
Massa terminou 2011 sob pressão por conta dos maus resultados, mas conta com o apoio de seu antigo chefe na Ferrari, Jean Todt, que hoje é o presidente da FIA ( Federação Internacional de Automobilismo). " Felipe não conseguiu se adaptar completamente aos novos pneus Pirelli. Acho que ele ainda é um bom piloto e mostrará isso novamente", afirmou o francês.
Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari, disse que não ficou satisfeito com o trabalho do brasileiro em 2011, mas destacou que o próprio piloto também não estava satisfeito consigo mesmo. Montezemolo afirmou que Felipe Massa voltará a ter o desempenho que o levou a brigar pelo título em 2008 e a confiança é grande para o sucesso do brasileiro.
Felipe Massa deve estrear oficialmente o carro de 2012 da Ferrari no dia 7 de fevereiro, primeiro dia de testes da pré temporada da Fórmula 1, no circuito de Jerez de La Frontera, na Espanha.
